quarta-feira, 6 de abril de 2011

PROPOSTA DESAFIO DA SEMANA - 07/04/2011


Moçada, mais uma proposta para quebrar a cuca.
Abraços
Soninha

Entre os papéis da minha família, foi encontrada esta carta, que traz no final o nome  Anita de G., uma tia-avó, já falecida.

Laguna, 23 de fevereiro de 1948
Meu bom marido
Saudações.
Recebi a sua cartinha a qual me pareceu bastante lacônica, e na qual me diz que chegou sem novidade, que o Rio está uma formosura, etc. etc. Avalio o quanto não se terá por aí divertido, esquecido de
nós que continuamos aqui nesta triste solidão. Rogo que termine o mais breve possível o que tem que fazer
e volte. As saudades são muitas. Não se esqueça de trazer alguma coisa bonita e de novidade,
principalmente os últimos figurinos porque os que aqui há estão fora de moda.
Retribuindo-lhe o seu abraço e desejando-lhe saúde, sou sempre a sua boa e querida mulher
Anita de G.


Os jovens da família, ao ler a carta, entenderam-na literalmente. Já os mais velhos, contemporâneos de tia Anita e da carta, sabem que esta é cópia de um modelo disponível em um livro muito difundido na época: O Secretário Moderno ou Guia indispensável para cada um se dirigir na vida sem auxílio de outrem, de J. Queiroz (Ed. do Povo Ltda., Rio de Janeiro, 1948). Sabem também que a leitura da carta não pode ser literal, mas tem que ser feita à luz de uma série de acontecimentos.

Invente uma história narrando os acontecimentos que tornam inadequada a leitura literal da carta

TEMA DA AULA 06/04/2011 MEU GURI


O Meu Guri

Composição : Chico Buarque

Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!


PROPOSTA: Elementos da narrativa.

Desenvolva o enredo da música “ Meu guri”, de modo que este constitua uma narrativa.

O desfecho deverá seguir a ideia original

O narrador será em primeira pessoa “a mãe do menino”.



segunda-feira, 4 de abril de 2011


Aprofundamento: Aula 3 – 07/04/2011
PROPOSTA 1:
Quanto menos armas em circulação, menos mortes

 “Já está comprovado, por números, que a menor quantidade de armas em circulação, e não o contrário, aumenta a segurança e reduz a quantidade de homicídios.” A opinião é da diretora da ONG Sou da Paz, Melina Risso, que desde 2003 faz parte do programa Controle de Armas e luta, ao lado do governo federal, pelo desarmamento da sociedade. O Sou da Paz participou ativamente da aprovação do Estatuto do Desarmamento naquele ano e das campanha de recolhimento de armas de 2004 e 2008, que tiraram mais de 500 mil de circulação e regularizaram outras 1,5 milhão.
De acordo com levantamento de 2010 feito pelo Ministério da Justiça, o Brasil tem 16 milhões de armas, das quais 47,6% na ilegalidade. Com 34,3 mil homicídios ao ano, o País é o campeão mundial de mortes por armas de fogo, em números absolutos. No entanto, desde a aprovação do Estatuto, ou seja, entre 2004 e 2010, a taxa de mortalidade por armas de fogo caiu 8%, comprovando a tese de Risso.
Acerca do debate aberto sobre a origem do armamento dos criminosos brasileiros, a diretora fica com o sociólogo Antonio Rangel Bandeira, da ONG Viva Rio, sobre a hipótese que a maior parte do poder de fogo dos traficantes e cia. são de produção nacional. Essa posição vai contra a apresentada pelo diretor dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC), Fabrício Rebelo, em carta enviada à CartaCapital.  Sobre o CAC, Risso ainda discorda que a fiscalização deles é tão rígida como eles mesmo dizem. “O Exército não tem a quantidade de pessoas suficiente para fiscalizar no  rigoroso processo que deveria fiscalizar.”

Proposta: Coloque-se no lugar de um jornalista e crie uma entrevista com Melina Risso,  para ser publicada em uma revista de grande circulação.
Na entrevista você devera necessariamente:
Criar 3 perguntas e as respectivas respostas relacionadas ao assunto discutido no texto dado.


PROPOSTA 2: Escolha uma das manchetes abaixo e crie uma notícia

 


1 - Ladrão rouba carro de casal e pede “aula de direção” para fugir
2 - Homem é morto pela namorada com um salto alto
3 - Ladrão entala em exaustor ao tentar invadir pizzaria
4 - Menino de 3 anos é o alcoólatra mais jovem do Reino Unido
5 - Homens vestidos de Papai Noel roubam loja